lundi 24 janvier 2011

Informação pessoal sobre o projecto:


Informação pessoal sobre o projecto:
Ao abrigo do programa de aprendizagem ao longo da vida, medida Grundtvig, estou neste momento na CCPL numa Visita e Intercambio inserida neste projecto, tendo iniciado a minha colaboração no incio de Janeiro. Neste sentido, integrei o grupo de formadores e jovens voluntários que desenvolvem directamente as actividades com os jovens das várias entidades parceiras.
O primeiro contacto que tive, foi com o Institut Joseph, uma instituição situada em Betzdorf, onde está ser trabalhado um grupo de 5 jovens com deficiência. Trabalho há já bastantes anos com este género de população e estava com bastante expectativa no sentido de puder conhecer outras instituições e jovens de outros paises com deficiência.
Ao inicio do contacto com qualquer grupo, há sempre aquele primeiro desconforto, aquela sensação de estar pouco á vontade, por mais que se sorria e se comnunique com os participantes. Não foi diferente disso a primeira vez que estive com os jovens do Insitut Joseph,  os jovens com alguma reserva inicial face a um elemento novo no grupo, eu com algum cuidado na forma de interargir, não fosse eu exagerar no meu entusiasmo e comunicação que em vez de ser favorável, os deixasse mais resistentes à aproximação. E por falar em comunicação, eis uma questão que penso ser importante analisar. Os jovens do Institut Joseph, tirando uma única jovem que é excepção, pois fala português, nenhum deles fala outra lingua senão o luxemburguês e/ou alemão. Então como se processa o contacto com os jovens e a dinamização das sessões? Para ser franca, nos primeiros momentos temi que isso ia ser um problema, que a minha interacção não iria passar além do simples sorriso e que ainda assim já é uma forma excepcional de comunicaçâo. Mas desenganem-se os que pensam que as barreiras linguisticas podem causar um fosso ao nível do estabelecimento de interacções com os outros. De forma nennhuma! Assim que se ultrapassou o gelo inicial de quem não se conhece e de quem ainda não está muito aberto á pessoa desconhecida, a comunicação fez-se naturalmente a interacção entre os vários elementos decorreu de forma espontanea. Isso foi-se sentindo ao longo da primeira sessão onde estive presente, e ainda mais evidente na sessão seguinte onde a naturalidade e o aprofundar de relações começou a notar-se.
Quando se aproxima a quinta feira, lembro-me logo do menino lindo com quem vou estar, do seu sorriso contagiante, do seu abraço caloroso e meigo, do seu toque subtil e rosto luminoso, muito embora devido á sua problemática ele pouco comunique verbalmente. Penso de imediato na forma como aquela jovem que aparece sempre chateada, se vai apresentar desta vez. Vai possivelmente apresentar-se chateada como de costume e acabar por participar em todas as actividades como habitualmente e ficar muito satisfeita. E eu, eu vou estar ansiosa por estar com eles, puder sorrir-lhes e proporcionar sorrisos largos e genuinos. Laços são criados facilmente com todos aqueles que nos deixam entrar e viver momentos unicos connosco, a linguagem universal de todos nós é o Amor, e essa lingua todos nós sabemos e devemos usar.  Quando é que chega outra vez a quinta feira?

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